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O F I M. (II)

Pois é, estamos longe daquilo que a meridiana inteligência pode classificar de estado de direito.

Herdamos do ano passado, uma carga muito pesada de desacertos, de confrontos e beligerância.

Também tudo isso não é privilégio do Brasil. Não, está espalhado por todo orbe. No oriente médio a guerra continua, sem perspectiva de qualquer solução.

Na Europa, os desencontros são mais amiúde, o poder econômico tende a se fortalecer e se perpetrar no eixo Londres/Alemanha. Os países escandinavos, embora um pouco longe dessa turbulência sofrem com as más notícias geradas através das grandes cadeias de rádio e televisões, já que hoje tudo está globalizado e temos as últimas notícias na palma da mão.
Não existe mais, por mais remoto que seja, o canto da terra que seus habitantes não tenham acesso às informações. Não existem mais segredos de estado. Tudo é posto às claras.

Nós passamos pelos estágios de que, quem detinha o poder econômico era o mais forte. Depois veio o poderio bélico que colocava na vanguarda seu detentor. Hoje é mais poderoso quem tem as melhores e maiores fontes de informações, vez que estas é que balizam os acontecimentos futuros.

O Estado de Israel, é sabidamente um polo irradiador de conhecimento e informações. Todos os países, com raríssimas exceções, dependem dos conhecimentos dos judeus. Estados Unidos, Inglaterra, França, Itália, e também o Brasil, se abastecem de conhecimentos gerados pelo pequeno sábio do oriente médio.

Dessa forma, entendo que, estamos vivendo uma catástrofe anunciada já de longa data. Até quando tudo isso vai durar? Muito difícil prever. Existe uma crise de identidade globalizada. É claro que aqui isso é mais agudo, por uma questão cultural. Nós gostamos de fazer as vezes do avestruz.

Entretanto nada é perene. E essas mazelas devem ser retiradas e feito uma assepsia geral para que não gere mais contaminação.

É o que penso.
Fevereiro de 2016.

Redação
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