O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou nesta quinta-feira (02/08) um caso de um macaco bugio identificado o vírus da febre amarela, localizado na cidade de Santo Antônio das Missões. Com isso, toda região das missões está em estado de alerta.
Em São Borja não há caso suspeito, no entanto, a 12ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), indicou que fossem colocadas nas praças da cidade, placas informativas para que a população não alimente os macacos. Isso se deve ao fato de serem animais silvestres não domesticados e que portanto podem apresentar um comportamento agressivo em algumas situações.
A febre amarela é uma doença viral transmitida por mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes que habitam áreas silvestres. É uma doença com alta letalidade, mas prevenível através de vacina. O homem e os primatas não humanos (PNH) são afetados pela doença.
Os primeiros sintomas são febre, calafrios, dor de cabeça, dor nas costas, dores musculares e mal-estar generalizados, náuseas e vômitos. Após esse período inicial, geralmente a temperatura baixa e os sintomas diminuem, provocando uma sensação de melhora no paciente. Porém, os sintomas podem reaparecer, seguidos por diarreia e vômitos com aspecto de borra de café.
Na natureza, as principais vítimas da febre amarela são os macacos, que no Rio Grande do Sul são representados majoritariamente pelas espécies do bugio e macaco-prego. Os primatas não são responsáveis pela transmissão. Esses animais são considerados como sentinelas, já que servem como indicador da presença do vírus em determinada região. A transmissão não ocorre de animal para humano. A doença é transmitida somente pela picada do mosquito.
Texto e foto: DECOM PMSB