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Escravos

Quando se fala na libertação da escravatura, em nosso país, uma das páginas mais tristes de nossa história, sempre está presente a figura da Princesa Izabel. Não resta a menor dúvida, o valor da participação da princesa neste episódio, sempre fica num segundo plano, as figuras de José do Patrocínio e de Joaquin Nabuco.

É bom lembrar a teimosia e a insistência dessas duas figuras luminares de nossa história e da literatura. Eles foram incansáveis na luta pela absolvição dos escravos, essa passagem vergonhosa, que ainda até nossos dias evidenciam vestígios constrangedores, que atingem pessoas descendentes dos escravos. É uma realidade.

“Mas também quando nos lembramos de Nabuco e Patrocínio, não podemos esquecer outro luminar, José Rafael, que resumia sua incansável luta numa celebre frase:” O mais bem acentuado gesto é dar, mais do que receber’.

Recordo para abordar esse tema, quando a mídia pouco lembrou no dia 13 de maio, o dia da libertação dos escravos, em nosso país, e muito menos uma linha, em homenagem aos abolicionistas.

Homenageamos os abolicionistas em momento critico, e sentimento partilhado por muitos, num momento em que o nosso país atravessa, umacrises das piores de sua história.

Casos de desonestidade, nos mais altos círculos da administração pública, já não estarrecem a nação devido a sua frequência são tantos e tão vergonhosos os atentados contra o erário público que se diria ser a honestidade de uma exceção e não uma obrigação.

Todos pressentem que o futuro esta comprometido, com esse estado de coisa.

É preciso, urge que as qualidades morais de um Joaquin Nabuco e José do Patrocínio, venham ajuntarem-se aos poucos patriotas desta terra brasileira, para despertar nossa grandeza e apagar a mesquinhez existente.

É numa hora, dessas difícil que trazendo o passado para, projetando as virtudes para o futuro, é que invocamos a espiritualidade dos hervis, a firmeza de caráter a capacidade de iniciativa, nos moldes e padrões de honestidade, para proclamarmos novamente a abolição da escravatura, que continua entre nós, sob outras formas, como a corrupção desenfreada.

É hora de recordar Getúlio Vargas, Brizola, Juscelino, Fernando Henrique Cardoso, Paulo Brossard, Eros Graus, José Alvarez…

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