Coach Sistêmica Aline Dalcin

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Foto: Arquivo pessoal

*1 – De forma resumida, o que é Coaching Sistêmico?*

O Coaching sistêmico ele olha através do que se mostra, além dele observar o cognitivo racional do seu cliente, ele olha o emocional. Ele observa as crenças e os paradigmas que o cliente traz. Ele olha além disso, isso é um coaching sistêmico integral: olhar através do que se mostra, olhar o indivíduo através do que ele se mostra.

*2 – Sobre os nichos que fortalecem a nossa evolução. Como foi a jornada de descoberta desses nichos?*

São 3 nichos:

  • Relacionamentos: todos eles, com o chefe, com o pai e com a mãe, com os filhos com o companheiro, com a companheira, com o entorno, com a comunidade.
  • Saúde
  • Carreira

O indivíduo ou está com problema em um desses, ou em dois ou nos três. Ele vai buscar ajuda de uma forma ou de outra, com terapeutas, com terapia para que ele possa sair desse processo que ele está com problemas. Nesses 3 nichos as pessoas buscam evoluir. Aquele velho ditado: que a maioria das pessoas esperam  chegar na dor para possam ier pra esse caminho de autoconhecimento e autodesenvolvimento humano e principalmente expansão da consciência.

*3 – Você acredita ser fundamental o autoconhecimento e a Expansão da Consciência nos dias atuais?*

Eu acredito e esse meu ponto de vista, o quanto o autodesenvolvimento e o autoconhecimento e a expansão da consciência nos ajudam. É meio clichê falar isso: quem está na ilha, não enxerga a ilha. Tem que sair da ilha para ver a ilha, mas é assim que a gente vive. Quando a gente está na ilha que é a nossa vida, a gente não enxerga o que está acontecendo e quando a gente vira observador da nossa vida, a gente enxerga, o que eu tenho que ressignificar, o que eu tenho que resgatar, o que eu tenho que me reconciliar, seja na saúde, relacionamentos, questão financeira ou na carreira. Então eu vejo minha via, eu ressignifico o que eu tenho que ressignificar e assim eu vejo as conexões. Isso se chama neuroplasticidade. Eu consigo enxergar várias possibilidades onde eu só enxergava problemas. Então eu viro uma observadora de mim mesma. Auto Observação é autocura. Então quanto mais eu me conheço, mais eu conheço o universo. Porque vós sois Deuses, o universo todo dentro de nós. A gente só não sabe, porque a gente não se conhece,

 

*4 – Qual sua dica para se manter presente e buscar uma melhor qualidade de vida?*

A dica que eu dou para as pessoas tenham qualidade de vida é: se a pessoa se perguntar hoje: o que eu preciso? O que eu realmente necessito para que eu tenha uma vida do jeito que eu quis? Então, a gente sai do lugar de vítima e vai para o lugar de protagonista da nossa vida e sim, a gente está no lugar onde a gente se coloca, inconscientemente ou conscientemente. Quando eu descubro as minhas limitações que me impedem de ter uma vida que eu quero e não o que a sociedade e que outras pessoas falaram, eu saio do lugar de vítima e vou dirigir a minha vida e faço escolhas por mim, escolhas que ninguém poderia fazer. E assim eu vou ter uma qualidade de vida melhor, porque nós seres fisiológicos e biológicos, então tudo é feito a partir de estímulos e respostas. Quando eu estimulo o meu ser com estímulos positivos, o meu corpo vai responder todo fisiologicamente com coisas boas e quando eu estou sempre estimulando meu corpo com coisas negativas, vivendo negativamente, nos relacionamentos, em um emprego que eu não gosto, trabalhando com o que eu não gosto, eu vou estar elevando o nível de cortisol e vai começar a ter problemas até de saúde. Então o quanto a gente tem que olhar pra dentro e ver o que eu necessito, o que eu preciso.

 

*5 – Por fim, qual o primeiro passo para quem está interessado em uma evolução pessoal?*

O primeiro passo para quem quer evoluir é escolher. Ninguém pode fazer pela outra pessoa, isso se chama livre arbítrio. Quando eu escolho evoluir e quando eu entendo que a gente vem pra cá pra procriar, obviamente, porém o óbvio precisa ser dito, isso é Freud. Eu entendo que eu estou aqui para resgatar o que não foi resgatado, eu me reconciliar com o que não foi reconciliado e eu evoluo com o que eu tenho que evoluir, com pessoas, com o entorno, com situações e principalmente, o ressignifico, eu transformo o que foi antes de dor na minha vida em amor. Assim eu transformo toda a minha vida, não interessa o que nos aconteceu e sim o que a gente faz com isso. E o primeiro passo é: eu escolho evoluir, um passinho de cada vez e sempre com muito autoamor, auto generosidade, autocompaixão e auto gentileza.