Sinto-me grato pela edificante e vigorosa caminhada
Ondas de amor quebram na areia e tocam a planta dos pés
Ventos de liberdade estimulam o corpo e fazem os cabelos dançarem
No horizonte, o cruzeiro do sul, eterno guia
Brilha resplandecente, imantado por sua própria luz
No todo, moléculas de fortaleza, amor e compaixão
Abrem portais que esta humilde alma desconhecia
Então, tímida, mas impetuosa por natural curiosidade
A alma abandona sua vivificante, mas aprisionante relação física
Não sem antes abraçar afavelmente a frágil estrutura que a transportou pela senda
Depois parte, e num enlace respeitoso e desprovido de medo
Funde-se com o desconhecido universo de sua inteireza
Onde a eternidade de sua essência
Diz adeus à sua última terrenal existência
Para que o oceano e a sua nova gota, celebrem mais uma natural confluência.
PS: Para citar este pleno poema: