Neste mês de Outubro, em que se comemora o dia do médico, dia 18 de Outubro, que tem como patrono São Lucas, que era médico, mas é também relevante que se faça uma reflexão sobre Hipócrates, tido como o pai da Medicina.
Hipócrates nasceu em 460 A.C, na Ilha Grega de Cós. É uma ilha próxima da Turquia, ele revolucionou a forma de entendimento e de tratamento das doenças.
Viajou por toda a Grécia e ao Oriente, onde aumentou seus conhecimentos sobre a medicina.
Como todo o gênio, era um excelente observador. Procurava uma relação entre causa e efeito em tudo, principalmente no funcionamento do organismo humano.
Hipócrates proporcionou um verdadeiro avanço da medicina da época, era alguém adiante do seu tempo.
Ele também associava as doenças físicas coma personalidade da pessoa, o que atualmente entendemos como psicossomática. Ele entendia que as doenças mentais podiam ser tratadas, que não eram possessões demoníacas como pensavam. Foi o primeiro a tratar a epilepsia.
Deixou registrado, em várias obras, o seu legado sobre saúde e doença. Recentemente monges encontraram, no Egito, manuscritos com escritos de Hipócrates. Foi quem primeiro conseguiu sistematizar os procedimentos no cuidado da saúde, como por exemplo, quando distinguiu os sintomas da doença.
Através do conjunto de sintomas seria possível identificar cada tipo de doença. Fez avanços no que tange á anatomia, à assepsia e ao relato minucioso dos sintomas da evolução das doenças.
Entre tantos méritos, está à questão ética, que vale até os dias de hoje e está tão bem expressa no famoso texto denominado de Juramento de Hipócrates. Até hoje esse juramento se repete em cada formatura de novos médicos, e todo mundo. Graças a ele, se deve o surgimento da Deotologia Médica.
Hipócrates morreu no ano 370 A.C na Tessália, considerado um dos maiores gênios e cientistas da humanidade. Com méritos.