Hoje é o dia do Roque, aquele alemão casado com a Rodoquina, prima-ermã do Bento Nicolau, viúvo da finadinha Duartina, que vem a ser avó do Albano Barbeiro, que a mãe dele tinha uma casa de tolerância ali pros lados do quartel, te lembra?
Não me lembro, mas lembro das festas em escuros porões sufocantes – na época da ditadura parece que era moda esse ambiente – regadas a todo tipo de substância que a alquimia da época permitia, embaladas pelo tonitroante baixo do Gene Simmons, pela voz delirante do Robert Plant e Tia Alice*, ah, disso eu lembro!
The Who, Roger Daltrey era Tommy, A Ópera Rock e o velho Sabbath Black Sabbath, Ozzy Osbourne, embora eu prefira o Ronnie James Dio, yes!
E tinha o Yes, lembram? Carreira solo do cabeludo Rick Wakemann na maravilhosa Viagem ao Centro da Terra, o rock é trilha sonora da minha pré-adolescência em diante.
Fomos felizes e sabemos que fomos felizes, isso é o que importa! Feliz Dia do Rock, tigrada!
*Tia Alice era o Alice Cooper.