Olhadela para dentro. Tem e deve ser assim

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Foto: POpô

Às vezes me olho para dentro na tentativa de contabilizar o que possa existir em mim como ser humano, deixando de lado tudo aquilo que não considero bom.Eu quero e busco o melhor de mim nessa meteórica jornada. Vou pinçando adjetivos contando as linhas do que devo escrever. Ainda acredito no bom de mim quando me comove o melhor do outros. O bom de mim é quando me inquieta, o pior recai justamente sobre os que não tem voz ou quando torno-me sua própria voz dentro de suas aflições e sofrimentos. E assim vou me buscando, e se a vida, numa manobra, passa por mim, tento dizer que devemos saber que é do fim que tudo recomeça. E me gosto quando entendo que para o Déco não existe seres maiorais, pois somos devidamente iguais e partiremos em grau, número e gênero. Nessa contabilidade momentânea, o melhor de mim está em fazer as pessoas entenderem que somos simples, apesar da importância que nos impõem. Por isso que devemos pautar nossa trajetória, ações e determinação pelo melhor, não para mim, para os que vêm atrás de mim. O Melhor de mim ainda é estar aqui e ter elasticidade nos meus olhos para saber que o egoísmo só serve para unificar insignificantes. E a vida há de continuar, ela nos ensina a viver.