Desenvolvimento Regional

66
Auditora pública do Estado, Rita Gattiboni escreve nesta coluna a respeito do Plano Nacional de Desenvolvimento Regional. Foto: Cristiano Garcia.

Por Rita Gattiboni

No ano de 2013, depois de um amplo debate nacional foi construída a Política Nacional de Desenvolvimento Regional – PNDR. No entanto, sempre esteve presente na História do Brasil a preocupação com esse tema, que resultou em vários planos de desenvolvimento (p. ex., desde o Plano SALTE com Gaspar Dutra e Vargas com os planos para a industrialização do Brasil). O Desenvolvimento Regional tem como objetivo a exploração sustentável dos potenciais existentes nos territórios, com o intuito de ativar a economia local e propiciar mais de uma matriz econômica, isto é, que as regiões não dependam somente de uma fonte econômica, valorizando a cultura, os conhecimentos, as potencialidades locais.

Assim, o Brasil sempre teve algum plano de desenvolvimento e atualmente temos a PNDR. O que muda é a condução ou visão que o governo em exercício tem do papel do estado nessa questão. Quando o/a governante/a entende que deve intervir para diminuir as desigualdades sociais, econômicas dentro de um território ou entre territórios, ele/a implementará políticas públicas nesse sentido, caso contrário, não. Dentro disso, não é a pandemia que determina mais ou menos políticas públicas para o desenvolvimento regional, mas as ações ou inércia dos governos e seu comprometimento ou não com o desenvolvimento das regiões.