Contemplar, curtir. O Tempo Chega de mansinho.

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Foto: Miro Baccin

Diz o meu filho, pai tu vai fazer sessenta anos este ano. Ano passado não existiu no calendário. Está bem. Concordo com ele. Mas como curtir o nosso tempo. Como aproveitá-lo da melhor forma possível mesmo com excessos para quem imagina que ele não chegará como chega para todos nós. Não quero ser monástico, ele chega tão de mansinho que quando vimos tomou conta de nós. Mas ele é gostoso, os arroubos da juventude cedem lugar a cadencia do pensar, de contemplar, pode ser até o vento numa perfeita sinfonia com a natureza ou com o bailar das folhas com enigmática mensagem para quem sabe interpreta-la. E assim vamos, afinal todos fomos abençoados com determinadas vocações, e o mundo em que vivemos precisa como seres vivos nossa cooperação para que possamos, ao mesmo tempo nos aperfeiçoarmos junto a humanidade. Ser como somos, e estar onde quisermos na vida é uma opção de cada um. Estamos vivos somos espíritos eternos em crescimento e progresso e que o nosso “animo de viver depende de colocarmos em evidencia as nossas verdadeiras capacidades que brotam de nossa alma, buscando ou sendo nosso jeito natural de ser. Porque não você dizer eu quero ser eu próprio. E siga a sua caminhada feliz…