Autoamor ou narcisismo? Como dizia Osho: “Ensinaram-nos a condenar a nós mesmos. O amor próprio foi considerado como um pecado. Não é. Ele é a base de todos os outros amores.”
Refletindo com a frase do grande Osho, vemos que fomos ensinadas a achar que o amor por nós mesmas é narcisismo e aprendemos a condenar a auto apreciação. A maioria das mulheres não nasceram com a autoestima elevada. Todas nós não aprendemos a nos honrar como deveríamos. Disfarçada de humildade, fomos condicionadas a ter uma postura que nos diminui. Olhando para trás, hoje eu percebo o quão linda eu era há 20 anos, por exemplo, mas eu não me via assim, eu não sabia do meu potencial. Mas a maturidade e o autoconhecimento me trouxeram isso. O autoconhecimento me presenteou com a autoconfiança, o autoamor, a generosidade, gentileza e compaixão com os meus processos internos e externos.
Apesar dessa falta aparente, felizmente, a autoestima é algo que podemos trabalhar ao longo da vida. Esse é um valor construído a partir das experiências pessoais, emoções, crenças, comportamentos, autoimagem e da imagem que os outros têm sobre nós. Além disso, a autoestima é definida a partir das experiências passadas, influencia os comportamentos atuais e impactam nosso futuro. Daí vem a importância de voltarmos nossos olhares para este tema.
As lindas mulheres precisam entender e crer que a autoestima não é conquistada através de procedimentos estéticos e intervenções externas. Eles até podem ajudar a construir uma imagem mais confiante, mas esse é um valor que vem de dentro para fora e que passa por outros pilares como a autoaceitação e autoconfiança.
Acredite em você, mulher! Com o poder da autoestima em mãos, você terá a capacidade de transformar o seu mundo e o mundo das pessoas que estão a sua volta. Você se tornará a pessoa que você gostaria de conhecer. Já pensou que incrível?
Como diz na Bíblia; ‘uma mulher forte edifica o seu lar’! Por isso, seja mais realista em relação às suas expectativas. Reflita se o que você espera que aconteça está de acordo com as suas possibilidades e não busque pela perfeição, afinal, isso pode te paralisar. E, acima de tudo, admire as suas qualidades e celebre as suas vitórias, tanto as pequenas como as grandes!
“Quando uma mulher decide curar-se, ela se transforma em uma obra de amor e compaixão, já que não torna saudável somente a si própria, mas também a toda a sua linhagem…” –
Bert Hellinger
Termino essa reflexão com esse pensamento de Bert Hellinger. Serve para todos, mas às mulheres, em especial, por carregarem a graça de gerar a vida em si, nós temos um impacto profundo no mundo. A maneira como nos tratamos, impacta diretamente no legado que deixaremos. Então, uma mulher curada, tem o poder de curar o mundo!