A síndrome do “quando eu” – Por Aline Dalcin

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Foto: Arquivo pessoal

Quando eu…Crescer, quando eu me formar, quando eu fizer mestrado, quando eu arrumar o meu emprego, quando eu me casar, quando eu tiver filhos, quando eu comprar um carro, quando eu comprar um apartamento, quando eu viajar, quando eu me aposentar, quando eu fizer uma plástica, quando eu ganhar na loteria, quando eu…

Essa síndrome é uma doença no planeta, nas pessoas, porque não vivem o hoje, o presente, elas vivem o futuro, o futuro do “quando eu”. A maioria delas correm atrás de coisas externas para alcançar a felicidade, sendo que a felicidade nasce de dentro para fora, é o estado de uma consciência plenamente satisfeita.

Eu posso até trocar a felicidade por plenitude. Acredito, na minha perspectiva, que uma vida plena é uma vida integral, é uma vida em totalidade, é um ser vivendo essa experiência terrena em sua plenitude, em sua totalidade.

Quando alcançamos esse estado de espírito, a plenitude, nós ressoamos isso. Então, quando entendemos que antes de ter, precisamos ser, não necessitamos mais viver essa síndrome, ou seja, curamos a síndrome do “quando eu”. Então, viva o presente, viva o hoje.

O nosso corpo é a expressão do nosso espírito. E eu te pergunto:

Como o seu corpo está se expressando?

“Pois assim como tu pensas na tua alma, assim tu és. “

Deixo essa reflexão para você, para mim, para todos nós: primeiro busque dentro de si a plenitude, assim, terás externamente uma vida plena. Quem precisa de coisas externas e que elas aconteçam para que se sinta bem dentro de si, nunca alcançará essa plenitude.