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SEGURANÇA!

Alguém em sã consciência poderia dizer que a segurança não é um caso que deva ser visto em primeiro lugar e em caráter urgentíssimo?

Então me atrevo a fazer algumas considerações que julgo ser pertinente para o caos que se instalou no território nacional. Não é apenas nas grandes metrópoles. Rio de Janeiro. São Paulo. Ceará etc…

A situação caótica da insegurança se espraiou e está grassando todo território nacional, desde as capitais mais populosas até os vilarejos interioranos.

Os meios de divulgação, rádios, jornais e tvs, dão conta dos inúmeros assaltos com uso de armamento pesado (fuzis, pistolas de grosso calibre e até metralhadora antiaérea) em pequenas cidades do interior. E não é somente aqui no Rio Grande do Sul.

Então o problema não é de local, mas sim de um todo. Há sem sombra de dúvidas uma doença social, que conspurca o tecido. Aliás, sobre o tema já afirmei que, ou se faz uma assepsia geral e irrestrita nessa conjuntura ou ninguém poderá afirmar onde iremos parar.

Por outro lado, é de bom alvitre que se vasculhe, se pense, se analise as principais causas de todas essas mudanças.

Elas, as mudanças, houveram ao longo dos anos. E é normal que assim fosse. Acontece que houve muito liberalismo em nome da liberdade individual.

De um lado os governos populistas, desarmando os cidadãos de bem e armando os bandidos. Penalizando os assalariados e dando benesses aos apaniguados. Executando os pequenos devedores, especialmente os microempresários e olvidando-se dos grandes devedores e conglomerados financeiros.

Pelo que se vê, tudo isso gera desencanto e violência.

O foco da violência está no âmago do desencanto com as políticas públicas que são responsabilidade do governo. Quer seja ele federal ou estadual, indo até mesmo ao municipal, pois este é a primeira célula do tecido social.

No meu sentir, ou todos nós como sociedade organizada tomemos as rédeas dos destinos de nossa querida pátria ou então seremos vistos como omissos e inoperantes pelas gerações que nos sucederão.

É o que penso.

Março de 2018.

Dr. Modesto Roballo Guimarães.

Redação
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