A lua queima lá no céu e nós aqui, assistindo nossos filhos caminharem sobre esse mundo que já conhecemos e tentamos fazê-los entender.
Difícil demais pra pobres mortais que nem nós, não é? Pois é.
Coisas que passamos e tentaremos, quase sem sucesso, fazê-los crer pra não passarem o mesmo.
A rua escura, os caminhos complicados e amigos meninos que, alguns, nos acompanharão, outros ficarão perdidos pela vida maravilhosamente insana daqueles tempos do Alaska e da Libelu, na Esquina Maldita de uma Porto Alegre doida dos anos 70.
Crescemos, deixamos coisas pra trás e não esquecemos essas coisas. Isso é bom.
Tenho medo de amadurecer e deixar a criança que gostava do Fort Apache e o adolescente do colégio marista lá no sótão da alma, não posso!
Sou o resultado do meu passado, dos antigos amores e da minha infância. Descobri isso há pouco.
Tô ficando meio chato, né?