Um olhar sobre Brasília

137

Maria do Horto Fraga nos conta como se comporta Brasília, o centro do poder, nestes tempos de Pandemia.

“O que se vê por aqui não é diferente do restante do país. Decretos, toques de recolher das dez às cinco da manhã, regras e mais regras, protocolos sanitários lockdown parcial, academias e escolas particulares foram liberadas para funcionar, mas quem cumpre? Mais de uma centena de pessoas no aguardo de um leito especial e eles não existem, assim como faltam profissionais de saúde. Entretanto não existe o principal, bom senso, Baladas e Raves de portão fechados proliferam por todos os lados, transporte coletivo, tão necessário lotado e o comercio considerado não essencial de portas cerradas, como se pudessemos classifica-las já que todos são essenciais, por gerarem renda e impostos e terem por finalidade levar o alimento às mesas das família. Estamos a completar um ano de isolamento e os rebeldes e irresponsáveis continuam agindo como se estivessem em outro planeta, em que apenas eles habitam.

A juventude se acha inatingível sem ver que as novas variantes da Covid-19 atingem com maior gravidade os mais jovens e mais, deixam em casa seus pais, avós idosos com quem convivem ao voltarem de suas andanças. Mas o lamentável é que nem sempre são os desinformados ou, com menor nível de escolaridade que agem de tal forma. Enquanto a vacina não alcançar os mais de 200 milhões de habitantes do país. Empatia é o que precisamos com urgência.”