Três Perguntas…

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Foto: Arquivo pessoal

Com uma vértice criadora das mais iluminadas, aos 20 anos de idade Matheus Bauer, segue uma trilha das mais promissoras no mundo das letras a exemplo do grande Rodrigo Bauer, seu pai. Matheus, cursa Agronomia pela Unipampa, mas sempre com tempo para suas composições. Em dois anos e meio de festival teve 15 classificações para finais e 9 nove premiações, e agora vai a Esteio mostrar seu talento no Esteio da Poesia Gaúcha principal festival de poesia do Estado na atualidade.

Deco – Como nasce uma composição?

Matheus – Das mais diferentes maneiras. Por vezes buscando a inspiração através de um tema encomendado por um parceiro, por vezes numa reflexão sobre algum acontecimento do dia em questão ou ainda pela vontade de se desafiar à escrever sobre algo diferente e que cause surpresa ao leitor/ouvinte.

Deco – Pretendes um dia partir para a literatura?

Matheus – Não descarto essa possibilidade. Porém, no atual momento, meu foco é a produção de poemas e letras de músicas para a disputa dos certames festivaleiros, para a distribuição comercial nos EP’s e CD’s dos artistas gaúchos e quem sabe – num sonho ainda distante – o lançamento de um livro de poesias.

Deco – É bom ser filho de um famoso poeta, escritor como Rodrigo Bauer?

Matheus – É sensacional. Pois não se trata apenas de ser filho de um grande poeta e escritor, trata-se de ser filho da minha maior referência poética, de ter em casa o convívio com o poeta que mais versos li na vida. Tenho ele como um exemplo e referência total e se um dia eu conseguir produzir uns 5% do que ele já fez, irei ter cumprido a minha missão com o papel e a caneta aqui na Terra. E, junto dele, tenho na minha mãe, Negra, dois exemplos de vida e de conduta, pois acredito que, quanto melhores forem enquanto pessoas, mais próximos os poetas estarão de melhorar na escrita, já que tenho comigo uma frase (que ouvi um dia e infelizmente não sei qual o seu autor), na qual dizia que é missão do poeta escrever o óbvio que ninguém mais vê.