Prefeitura flexibiliza acesso ao Cais do Porto

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Após reunião nesta quarta-feira (22/04) com os integrantes do Comitê de Gestão de Crise ao Coronavírus, o prefeito Eduardo Bonotto anunciou flexibilização às medidas restritivas de acesso ao Cais do Porto, no bairro do Passo. Os bares e vendedores ambulantes instalados no local receberam autorização para a retomada de atividades, mas mediante condições. Os atendimentos só poderão ocorrer das 8 às 23 horas. Além disso, os bares só poderão funcionar com a utilização de 30% dos seus espaços, enquanto os ambulantes não poderão utilizar, por enquanto, mesas e cadeiras.

O prefeito ressaltou que adota tais medidas considerando ser o Cais do Porto um dos locais mais frequentados na cidade. Com isso, a flexibilização leva em conta a vocação turística do lugar e a importância social e econômica da atividade para os comerciantes da região. Eduardo Bonotto observa que o poder público só está afrouxando as restrições, considerando que haverá a colaboração da comunidade, mas se não houver a contribuição coletiva esperada, voltarão as restrições de fechamento.

O acesso ao Cais do Porto será apenas pela entrada principal, em frente à ESF Ricardo Pinheiro. Todos os demais acessos ainda permanecerão fechados. Também permanece vedado o acesso às áreas de gramado, de arquibancadas e Ponta da Faixa no Cais. Equipes da Prefeitura farão o controle de fiscalização em relação aos locais proibidos.

As medidas mais recentes adotadas pelo prefeito resultam de uma decisão debatida coletivamente. Além de representantes da Prefeitura, também participaram da discussão representantes da Câmara de Vereadores, Ministério Público Estadual, os diversos órgãos de segurança pública do município, 2º RCMec e comerciantes do Cais do Porto.

Ao anunciar as flexibilizações a serem adotadas, o prefeito Bonotto insistiu que elas somente acontecem levando em conta o apoio efetivo de todos os são-borjenses. Ele registrou que segue o combate à pandemia de Covid-19, não sendo hora de aglomerações e excessos. Observa, porém, que grupos de pessoas têm se reunidos em praças ou na periferia da cidade, contrariando as orientações de isolamento social e que isso é prejudicial a todos.