Não sou tudo isso que se imagina como um escritor de crônicas, mas eu tento. Uma dúzia de leitores gostam e eu, por vezes, também. Autor de uma frase que me fez pensar “o Inferno está vazio e todos os demônios estão aqui”, me pego bisbilhotando o poeta inglês William Shakespeare e me alinho com ele quando diz que com o passar do tempo vamos aprendendo a sutil diferença de dar a mão e não acorrentar uma alma. E que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E que a gente começa as aceitar as derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, com a graça de um adulto e não a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem costume de cair em meio ao vão.
Lições compreensíveis que me fazem delirar. Eu me importo com os outros, mas muitos não se importam com você, mas nem por isso deixaremos de amá-los. E vamos aprendendo que o tempo não é algo que possa voltar atrás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, estou tentando fazer isso ao invés de esperar só flores. Podemos ir mais longe depois de pensar que não se pode, e que a realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida. Agora mais do que nunca…