Juntos, mas distantes. Unidos por um acordo frágil que erroneamente insiste em manter-se. Um silêncio covarde que nos impede de falar o que pensamos. Lençóis conjuntos que aquecem frios corpos e apagadas almas.
Café da manhã com sabor de quero ir embora. Final de dia em que os bares afogam o desejo de não mais regressar. Jantar requentado com sobras de culpa e temperado com ingredientes de dor e asco. Aquarelas obscuras de um indesejável quotidiano. Distantes, mas juntos. Vivos, mas defuntos. ( Tadany – 11 11 12)