Posso ser, até quem sabe, um insensato medíocre que se dá conta das próprias mazelas que o acompanham com um outro enfoque, capaz de ver a vida por ângulos otimistas ou pessimistas de equivocadas conclusões. Aí, dou-me conta, lucidamente, que esparsamente estou sonhando na véspera da estreia de mais um capítulo da vida, sem saber se hoje terá sol ou estarei enferrujado pela nebulosidade do céu. Mas já sei que o meu teatro mental está lotado de figurinos trocados e textos esquecidos. Mas o óbvio e que teremos que sobreviver, mais um dia guerreando contra monstros ou adorando fadas. Pois como se sabe, morrer é apagar a vida e sábado não é dia para thriller de Hitchcock e sim para quem quer e pode balançar os galhos de sua existência com os plátanos que despedaçam em folhas, como se aqui estivéssemos vendo flashes de uma paisagem europeia. Projeto, roteiros, traços ,visitas, comungo ideias na ânsia de colher afetos como quem queira embriagar-se ao doce perfume das orquídeas de repente minha luz se acende, cochichando no meu ouvido me provoca, quando pretende cronicar de novo? Respondo-lhe até o momento que não estourar meu saco e acreditar não ser o único defasado nessa Nova Era, tentando a duras penas, unificar as divisões de minha personalidade em favor do equilíbrio.
Apenas mais um capítulo. Só isso
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