Beto Zambonato não esquece jamais sua terra natal, São Borja. Foi aqui, quando guri, que a cidade lhe ofereceu um convívio rico com sua face mais inóspita, o rio, a lavoura, a fauna e a flora, onde também construiu amizades ricas de caráter e singularidade.
Talentoso, desde cedo frequentou a coluna social de Zely Espindola, que sempre o enaltecia por seus dons e, relembra ele, os memoráveis e elegantes bailes e festas da cidade e de onde nasceu seus predicados para a arte e sua eloquente cultura, que ganhou palcos como manequim dos mais notáveis, bailarino vivendo inclusive atuação dramática.
Foi clicado por grandes fotógrafos, vestiu etiquetas famosas como manequim, fez arquitetura e comunicação, recaindo seu gosto pelo curso de Relações Públicas, deixou as câmeras e atuou como diretor de fotografia, de publicidade e brilhou com exclusividade junto a etiqueta de Rui, entre tantas e substanciais propostas, que viveu como homem de arte e cultura, dirigindo shows.
Com sua alma inquieta, mas soberana, passou com maestria pela RBS TV, produzindo figurinos, viveu com intensidade tantos e inesquecíveis momentos como seus estudos em sociologia na Complutense de Madri.
Sua vida é tão ampla que, encheríamos cadernos falando sobre suas vivencias no mundo artístico, cultural e social.
Sem descuidar-se do espirito solidário Beto Zambonato foi criador do projeto Pratos Limpos no qual construiu uma casa para crianças abandonadas pela família e que envolveu centenas de artistas plásticos do estado. Hoje, ele se orgulha da casa servir como escola para esses pequenos desafortunados. E arremata nosso ilustre são-borjense:
Amar nossa missioneira redução é um orgulho para ele, que reconhece nela tudo o que teve para frequentar o mundo. E Cita Tolstoi “Se queres conhecer o Mundo olha para a tua aldeia”.