É importante abrir os olhos, pois existe um sutil e perigoso pensamento sendo perpetuado no mundo, que é o da cultura da mediocridade.
E o que é isso?
Por muito tempo, certamente mais tempo do que o desejável, a humanidade tem sido enjaulada por malignas doutrinações que julgam severamente as pessoas que se empenham no alcance de seus objetivos mais íntimos e, por mais íntimos, quero dizer a manifestação de seus talentos, seus dons e suas aspirações, sejam eles nas esferas artísticas, econômicas, espirituais, industriais, intelectuais, políticas ou tantas outras possíveis na caminhada humana.
A ideia que ainda predomina no mundo é que um indivíduo deve sacrificar o seu interesse próprio em prol do melhoramento do todo, ou em prol da harmonia das diferenças, ou sucumbir à um nível mais baixo para ser aceito pelas massas.
Esta premissa, por si só é absurdamente errônea porque sabemos que qualquer avanço em qualquer uma das esferas antes mencionadas somente aconteceu, e acontece, devido à persistência, a força de vontade, a inteligência, a disciplina e as ações de indivíduos que perseveraram no alcance de seus interesses próprios apesar dos temporários obstáculos, intensas adversidades ou desumanas críticas.
No entanto, é importante entender que o interesse próprio destas magnânimas pessoas não é danoso, ou prejudicial, para o desenvolvimento geral da sociedade, pois na verdade eles são o néctar extraordinário que mantém as rodas do desenvolvimento, do crescimento e do conhecimento suavemente girando, o qual é contrário aos interesses próprios de políticos corruptos, ditadores déspotas, líderes religiosos obnóxios, ou homens de negócios que são gananciosos-a-qualquer-preço cujos egoístas interesses frequentemente deixam destroços insondáveis, dores incalculáveis e buracos tenebrosos por qualquer lugar que passem.
Portanto, ao entender a diferença entre o interesse próprio ganancioso e vil e o interesse próprio natural e construtivo, se o desejo de uma pessoa é a manifestação de seus mais íntimos talentos, a caminhada por tão digna senda é a mais alta forma de altruísmo que pode ser alocada ao engenho de suas naturais aptidões.
Qualquer outra busca na vida que não esteja conectada ao íntimo pessoa, levará o indivíduo à uma medíocre existência cujos tristes resultados são visíveis diariamente através de infindas insatisfações, explosões de violência e sensações de culpa.
Desta maneira, é importante estar consciente da existência desta nefasta cultura da mediocridade para que, com toda a tua força, com toda a tua coragem e com todo o teu amor, você possa se desvencilhar de suas amarras a atingir os mais altos níveis de excelência individual. Em outras palavras, seja fenomenal, seja excepcional e seja incrível, pois o presente maior já está em suas mãos, a vida para que você manifeste a plenitude de sua fabulosa existência.