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Virar a esquina sem dar seta e não obedecer a placa de “Pare” ainda são infrações comuns em São Borja

Seja como pedestre ou na direção de um veículo, você certamente se depara frequentemente com motoristas que viram a esquina sem dar seta, que não obedecem as placas de “pare” nos cruzamentos ou que mudam de faixa sem dar sinal.

São infrações corriqueiras e que parecem ‘invisíveis’ aos olhos dos agentes de trânsito, mas que são consideradas graves e gravíssimas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), com previsão de multa de R$ 195 e cinco pontos na carteira de motorista no caso das setas e de sete pontos e multa de R$ 293,47 no caso de avançar o sinal de parada obrigatória (placa octogonal com inscrição “pare”).

O diretor de ensino do CFC Fronteira, Lindolfo Hardt, diz que é comum flagrar esse tipo de situação em São Borja. Ainda é grande na cidade o número de motoristas que não dão a seta para mudar de faixa, que viram esquinas sem sinalizar e que também desrespeitam ao sinal de parada obrigatória em cruzamentos sem semáforos.

“A placa de ‘pare’ significa ‘PARE’, mas os motoristas apenas reduzem a velocidade ou simplesmente passam direto. O desrespeito a essa sinalização é um dos grandes causadores de acidentes nas vias urbanas”, disse Lindolfo.

Outras infrações que são comuns no trânsito além do desrespeito à seta e a placa de “pare”, existem outras infrações corriqueiras e que também são pouco observadas pelos agentes de trânsito.

Situação tão comum que nem parece errada é quando o motorista entra no veículo, abre o vidro e coloca o braço para fora. Ele corre alguns riscos: pode sofrer acidentes e está mais vulnerável a se tornar uma vítima de assaltos. Além disso, comete uma infração média.

O valor da multa é de R$ 130,16, além de gerar quatro pontos na carteira de habilitação do condutor. Outra infração comum é aquela paradinha rápida, no meio da rua, para o filho descer na porta da escola.

Basta transitar em vias onde há instituições de ensino para flagrar motoristas parando em fila dupla. Embora bastante comum, a atitude não resulta em multas com a mesma frequência. Educação e fiscalização são as ferramentas para mudar isso.

As desculpas de que “todo mundo faz isso” e a resistência dos motoristas em mudar de comportamento também são fatores que dificultam a construção de uma cultura de educação no trânsito. O diretor de ensino do CFC Fronteira, Lindolfo Hardt, destaca ainda que as crianças e os adolescentes de hoje observam todas as atitudes dos pais.

Se o pai é prudente e obedece as leis do trânsito, há grande chance de a criança se tornar um bom motorista no futuro. Mas se o pai recorre ao famoso jeitinho e continua cometendo infrações, essas atitudes só vão fazer prosperar a falta de respeito no trânsito.

Este é mais um dos motivos que leva o CFC Fronteira a estar sempre envolvido em ações educacionais nas escolas e universidades, para que no futuro essa “cultura” seja transformada.

Redação
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