Quando me perguntam qual a dica para ter um feminino curado e nutrido, eu digo: primeiro se conecte a todas as mulheres do seu sistema familiar, do seu clã que fica mais precisamente do nosso lado esquerdo corpo. Saiba a história da sua bisavó, da sua avó e da sua mãe.
As nossas antepassadas impactam a nossa vida, automaticamente e inconscientemente, querendo ou não. Então, por isso a importância de olhar para a história dessas mulheres do nosso sistema familiar, com um olhar de amor, gratidão, compaixão e ressignificar tudo o que elas não puderam ressignificar, todos os sonhos que elas apenas sonharam e não puderam realizar, todas as frustrações que tiveram ao longo da vida, todas as perdas, todas as suas mazelas e então devemos olhar para tudo isso com carinho, pedindo do fundo de nossa alma que elas nos abençoem e assim, saberemos de onde viemos e de onde vieram nossas raízes.
Não podemos jamais cortar essas raízes, precisamos ser como a expressão: Pés no chão e cabeça na lua. Mas o que isso significa isso?
Imagine uma analogia, usando uma árvore, as raízes são aquilo que nos conecta ao chão, ou seja, o telúrico e a copa desta árvore remete à fonte criadora, o que leva a uma harmonia entre corpo e mente.
Entoa, por meio do autoconhecimento, refletimos e ressoamos um feminino abundante, conecte-se a essas raízes, ressignifique tudo e assim você terá um feminino nutrido e exuberante. Você fará uma plástica interna e as pessoas dirão: “Nossa! Que Feminino lindo! Que belo Feminino!”.
Gostaria de terminar este texto com uma reflexão de Bert Hellinger.
“Quando uma mulher decide curar-se, ela se transforma em uma obra de amor e compaixão, já que não torna saudável somente a si própria, mas também a toda a sua linhagem…”
Com Carinho,
Aline Dalcin