Tenho feridas que sangram incessantemente. Desafortunadamente, não posso estancá-las visto que não as enxergo, muito menos entendo suas específicas origens, nem o porquê de suas repentinas verteduras, apenas sei que são dolorosas e para as quais pareço não encontrar paliativos, muito menos desejáveis tratamentos.
Em verdade, frente à tão inviolável cenário, acho que aprendi a aceitá-las e com elas conviver. Mesmo assim, apesar desta positiva acomodação, que é nada mais do que uma lúcida resignação frente ao inevitável, estou seguro que seria mais saudável se elas não existissem. Que oxalá para sempre, sumissem. (Tadany – 01 10 11)