Os critérios de seleção das ruas beneficiadas com a pavimentação asfáltica no Município foram detalhados na tarde de segunda-feira (11/04). Em uma reunião promovida pela Associação Comercial, Industrial, de Prestação de Serviços e Agropecuária de São Borja (ACISB), o chefe de gabinete, Leo Tatsch, respondeu aos principais questionamentos de empresários e diretores da entidade sobre o tema.
Segundo Tatsch, no topo da lista de prioridades das vias contempladas com as melhorias está a localização. Isso ocorre porque a região central acaba por receber o maior fluxo de pessoas, abrangendo a uma quantidade maior de moradores. Em seguida, aparecem aspectos como a densidade demográfica (população da região), a presença de escolas e unidades de atendimento em saúde nas proximidades e fluxo de veículos de transporte coletivo. Estes, na avaliação do chefe de gabinete, são alguns dos fatores prioritários considerados durante o processo de escolha das quadras que recebem o asfaltamento.
Ao todo, São Borja possui 200 km de vias públicas. Em 320 anos de história, a cidade conseguiu pavimentar somente 80 km deste universo. Ao todo, os investimentos de R$ 28 milhões nas três etapas do Pró-transportes serão responsáveis por implementar melhorias em 140 quadras. Como cada quadra possui em média 120 metros, isso representa algo próximo a 18 km de novos asfaltamentos.
Segundo informa Leo Tatsch, já foram calçadas cerca de 260 quadras com outras fontes de recursos, dentre os quais, a venda da folha de pagamentos dos servidores municipais, as emendas parlamentares e os recursos da Corsan. Deste modo, outros 32 km pavimentados totalizam 50km implementados na última década. Isso significa que, no período de 10 anos, a defasagem de pavimentação da cidade será reduzida a somente 70 km, o que equivale a 35% do total de vias urbanas de São Borja.
Os membros da ACISB também aproveitaram o encontro para solicitar apoio na fiscalização do comércio de ambulantes e maior proteção contra o ingresso de feiras itinerantes na cidade. O presidente da entidade, Pedro Quoos, demonstrou preocupação quanto à necessidade de preservar a mão de obra empregada no comércio local diante da concorrência desleal das feiras.
Com base em relatos do que tem ocorrido em municípios da região, os diretores da entidade pediram que a Administração redobre os cuidados com o tema. O chefe de gabinete, Leo Tatsch, lembrou que São Borja foi pioneira na elaboração de legislação específica para a instalação de feiras itinerantes e se comprometeu em atuar de maneira preventiva com o objetivo de inibir a incidência de qualquer tipo de evento que de alguma forma possa prejudicar relevantes segmentos produtivos do Município.
Fonte: Decom