Depois de percorreremos algumas cidades da fria Escandinávia, eis que aportamos na Suécia. Nosso hotel foi um navio atracado no porto. Estocolmo foi meu amor à primeira vista. Tudo que se pode querer de bom numa capital Europeia. Foi lá que senti a cultura pulsar em meus poros, enfiávamo-nos em Museus, exposições, bibliotecas e tudo aquilo que nos abastecesse de conhecimento e saciasse nossa curiosidade.
Chovia em Estocolmo, numa tarde cinzenta, resolvemos conhecer o Teatro Nacional, obra rara de arte. Pirei pela magnitude e de atração na noite a ópera que assistiria pela primeira vez, a Flauta Mágica de Mozart.
Estávamos vivendo em outro mundo, me embriaguei no luxo do teatro, cortinas de veludo vermelho, lustres gigantescos com esculturas suspensas de mulheres em jade e ouro e camarotes vips, em um cenário que me parecia uma ilusão.
A Opera não poderia ser mais emocionante, uma fábula onde dois casais simbolizando o lado comum da humanidade e uma luta entre a rainha da noite, que ambiciona o poder e Sarastro o grande sacerdote que só pratica o bem.
Estocolmo, foi amor à primeira vista, indiscutivelmente.