Tenho infindas lembranças do Caminho de Santiago de Compostela. Mas uma muito interessante foi ter conhecido uma pessoa esquizofrênica. Ele tomava medicações para manter-se estável. Certo dia, no âmago de minha curiosidade, perguntei-lhe como era ser esquizofrênico, ao que ele respondeu:
– “Do pescoço para baixo tudo funciona perfeitamente, no entanto, do pescoço para cima, tudo é uma múltipla incógnita, tanto para mim quanto para os outros”. (Tadany – 31-05-11)