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Ela Andava Sozinha na Praia

Ela andava sozinha pela praia

Tinha saia curta, meia-calça de corações

Uma blusa tomara que caia

E um olhar que incitava infindas imaginações

 

Perguntou se tinha fogo

Falei que não, mas que poderia acender

Me disse não sejas demagogo

Mas se quiseres, podemos nos entender

 

Ela queria caminhar, eu andava sem destino

Perguntei onde desejava ir

Ela disse, aonde quiseres, pois hoje me fascino

Se a lua e o sol se encontrarem neste novo porvir

 

A levei para a tenda de minhas paixões

Servimos um vinho, para acalmar as sensações

E o calor aumentava, meridianos em ebulições

Trêmulos corpos, doces odores, humanas seduções

 

E a roupa, que fazemos com ela?, a perguntei

Melhor tirarmos, respondeu sem pestanejar

E eu, que à magia de um corpo feminino, sempre me entreguei

A libertei das humanas cobertas, para sua geografia revelar

 

E o resto, são contos de uma noite, uma madrugada e um amanhecer

Onde, antes sozinhos, depois bailávamos ao som de toques vibrantes

Duas almas num sublime ato que faz até a alma estremecer

E transforma a vida numa senda prazerosa, quase mística e radiante.

 

PS: Para citar este Poema:

Cargnin dos Santos, Tadany. Ela andava sozinha pela praia.
Redação
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Revista Digital de todos os acontecimentos do círculo social e público da cidade de São Borja e Região.
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