Nesta quarta-feira, pela manhã e tarde, o CTI – Centro de Tratamento Intensivo, organizou uma capacitação aos colaboradores da unidade com relação ao processo de doação de órgãos. Recorda-se ainda, que o mês de setembro, na área da saúde, também é marcado pela campanha Setembro Verde, a qual busca incentivar a doação, no intuito de que cada vez mais, se possa diminuir as filas para transplantes de órgãos e, neste sentido, ajudar quem precisa.
A capacitação foi ministrada pela enfermeira do CTI, Valéria Lavarda Martins com mediação da Coordenadora da Unidade e do Núcleo de Segurança do Paciente do Hospital Ivan Goulart, Suelen Ferster.
Portanto, Valéria explicou o modo com que se deve ser realizada a condução das ações por parte da equipe de saúde diante de um potencial doador de órgãos. Além disso, a enfermeira salientou que para o processo de doação ocorrer, é necessário que o indivíduo evolua o quadro clínico para morte encefálica, ou seja, em que há a perda completa e irreversível das funções encefálicas (cerebrais), a qual a pessoa vem a óbito, conforme regulamentado na Lei de nª 9.434.
Ainda conforme a Enfermeira Coordenadora, Suelen, uma só pessoa pode salvar várias vidas em um leque de possibilidades para doação. Para tanto, ela explica que para ser um doador, não é necessário deixar algo documentado, entretanto é fundamental comunicar à família a respeito do desejo de doação, pois uma das principais causas da não efetivação se dá pela negativa familiar.
Sendo assim, existe um protocolo a ser seguido, conforme as orientações do Ministério da Saúde após a constatação de morte encefálica, este que pode ou não ser aceito pela família do possível doador. Passo a passo esse que foi abordado no dia de ontem pela equipe do Centro de Tratamento Intensivo.
Texto e Imagem: Assessoria de Comunicação e Imprensa – HIG.