Hora de tirar os disfarces. Aposentar as máscaras e revaliar-reavaliar-se diria Lia Luft. Pensar pede audácia, pois refletir é transgredir a ordem do superficial que nos pressiona tanto. Quando o primeiro dever seria de vez enquanto parar e analisar quem a gente é, e o que fazemos com a nossa vida, o tempo, os amores com as obrigações também, é claro, pois não temos sempre cinco anos de idade, quando a prioridade absoluta é dormir abraçado nos urso de pelúcia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é vida. Mas pensar neste próximo ano não é apenas a ameaça de enfrentar a alma no espelho: é sair para as varandas de si mesmo e olhar em torno, e quem sabe finalmente respirar. Devemos compreender que somos inquilinos de algo bem maior do que o nosso pequeno segredo individual. É o poderoso ciclo da existência nele todos os desastres e toda a beleza tem significado como fases de um processo. Sonhar, porque se existimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. E que o mínimo que a gente faça seja, cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer. Viver é assim. Vivendo….
A Hora é agora
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