Nós temos uma criança interior dentro de nós, não interessa se temos 100 anos, ela habita em nós. E tem muitos adultos, com uma criança interior ferida, o conduzindo para a vida. É como se a nossa vida fosse um carro e quem estivesse dirigindo ela seria uma criança interior bem ferida, aquela que acha que os pais não deram o suficiente, e se sente magoada. É aquela criança que emburra, briga e controla, e que quando não é dado o que foi pedido, fica brava. Então quando começamos a cuidar da nossa criança interior, olhando para todas suas necessidades, algo começa a mudar. Começamos a olhar com amor e cuidado pra essa criança interior, deixando-a em paz porque agora ela sabe que está sendo cuidada pelo nosso adulto, e nos fundimos a isso. Então a gente convida essa criança para caminhar conosco.
Agora, quem vai dirigir esse carro é o nosso adulto com a nossa criança do lado. Não podemos deixar nossa criança morrer, mas também não podemos deixar que ela conduza nossa vida.