Da vidraça translúcida em uma das esquinas da vida vejo o movimento do vento, tímido com seu bailar de primavera. Minha alma entra na dança na espera do desabrochar de sentimentos inquietos mas que seja o melhor de mim. Imagino e peço que o tempo nos carregue florescendo entre tulipas e lírios os mais nobres sentimentos suprimindo o egoísmo os destemperos do falar e o agir. Sinto o profundo e incontido desejo de contribuir para caminhos de caminhantes alheios mesmo sem faces e sem rumos. E que assim aflore em todos nós a generosidade e o amor palmilhando a compressão como seres humanos. Como dizem os poetas imagináveis que transborde flores do meu coração, conseguindo florir amor pelo mundo escolhendo com sabedoria as sementes do bem plantando acima de tudo a tolerância. Afinal, estamos na estação das flores, não custa nada mesmo estender a mão ao amor, a vida a esperança de um novo amanhecer. O vento é tímido mesmo assim minha retina continua a ser ilustrada por uma manhã de setembro traçando telas coloridas e cheia da magia das flores.
Com o Cheiro e o gosto de Primavera. Deixe que vente
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