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Andando pela floresta

Andei perdido pela floresta

Carregando uma agonia só minha

Uma tristeza egoísta, sozinha

Trilhas perdidas que até ao andar, desencaminha

Andei chorando pela floresta

Lágrimas de memórias infecundas

Córregos de histórias moribundas

Sentimentais areias movediças, que até à alma, afunda

Andei desanimado pela floresta

Definhando memórias e sonhos presentes

Atrofiando ideias de futuros transcendentes

Deprimindo poemas, que noutro momento seriam contentes

Andei, andei e andei pela floresta

Até que finalmente a atravessei e cheguei ao mar

E, na imensidão acolhedora das águas, encontrei um novo lar

De ondas sem medos, nem tristezas, onde pretendo para sempre navegar.

PS: Para citar este Poema:

Cargnin dos Santos, Tadany. Andando pela floresta.

Redação
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Revista Digital de todos os acontecimentos do círculo social e público da cidade de São Borja e Região.
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