Mais uma vez, o Diplomata brasileiro Elói Ritter Filho, que atua em Washington, junto à OEA (Organização dos Estados Americanos), nos informa sobre a situação em que vive os EUA na pandemia do coronavírus.
“A pandemia de COVID-19 nos Estados Unidos parece arrefecer, mas os números ainda são espantosos: em 11 de maio, eram mais de 1 milhão e 300 mil casos, com 80 mil mortes. A previsão inicial de 100 mil mortos tende a se concretizar. Enquanto alguns Estados, sobretudo os da Costa Leste (incluindo Nova York, onde foi registrado o maior índice de óbitos no país), mantêm em vigor medidas restritivas e de distanciamento social, outros, como Georgia e Flórida, já buscam implementar planos de relaxamento e de gradual abertura, que têm provocado reações da sociedade norte-americana.
Os governadores desses Estados alegam que os eixos da economia devem voltar a girar, com vistas a superar o maior índice de desemprego verificado desde a Grande Depressão.
Há, contudo, setores que avaliam como prematuras e irresponsáveis as medidas de reabertura, que poderão acarretar aumento dos casos e das mortes em todo o país. Por sua vez, o presidente Trump, sempre refratário ao uso de máscaras de proteção e medidas de isolamento, soube com preocupação que dois funcionários da Casa Branca testaram positivo para o COVID-19 na semana passada. Como se vê, ainda que a propagação esteja diminuindo, o vírus continua muito ativo em solo norte-americano.”