A partir da manifestação da essência daquela terra, o legado da Malgarim surgiu e em 2016 através do seus vinhos, ela renasce.
OBS: Antes de prosseguir com a leitura, confira o primeiro e segundo documento. Se você já conferiu, boa leitura!
Em mais uma noite fria e com ares de insólita, Dom Augusto demorou a dormir, refletindo sobre todos os sinais que via até ali. Mas naquela noite tudo ficou claro para ele, uma voz sussurrou ao seu ouvido o seguinte relato:
“Sou o Sepé Tiaraju, estive há muitos e muitos anos nesta terra liderando meu povo contra o avanço do exército espanhol, esta terra era nosso lar, nosso essência esta aí então por favor cuide bem desta terra. E de alguma forma faça a nossa essência ser libertada para que todo mundo conheça nossa luta por esta terra.”
Dom Augusto, acordou e compreendeu tudo o que tinha acontecido, e que a missão dele para aquele lugar era cuidar da essência daquela terra.
O cuidado e a tradição
O cuidado virou tradição de família, passado de pai para filho, e de em geração em geração aquele desejo foi abastecido, quando em 2001, uma vinícola foi erguida naquele local, Sergio Malgarim, neto de Dom Augusto, criou os vinhos Malgarim e 15 anos após a criação, as manifestações voltaram.
Ele sabia da história e as mesmas palavras que seu avô ouvia ele também ouvia, então na safra 2016, seus vinhos tiveram um gosto totalmente diferente de todos os vinhos que ele tinha tomado. Ele viu que o vinho a manifestava a essência daquela terra, daquele povo, como se ele finalmente conseguisse libertar a essência.