A meditação, como uma deliberada e prática ferramenta, auxilia o ser humano a viver no presente e, como consequência, evitar desagradáveis viagens ao passado não mais existente ou esperançosas aventuras num futuro, também não existente.
Ela auxilia no inexorável entendimento do fato de que o passado e o futuro, em essência, são aparentemente reais porque a pessoa, cognitivamente, os valida a todo o momento, mas que por si só, eles não possuem uma base sólida e tangível.
Mas quando a pessoa consegue, mais e mais, estar presente no presente, ou seja, viver neste presente segundo, assim como no próximo, e no próximo, numa deliberada volição de viver aqui e agora, em todos os momentos, ela se dá conta de que o passado e o futuro estão apenas em suas lucubrações ou devaneios mentais. Frequentemente desnecessários e intangíveis.
E, ciente de tão intensa conscientização, a pessoa adquire o poder de liberar-se de muitos indesejáveis ou desagradáveis padrões de pensamentos que a roubam do presente e que a jogam a deriva num tempo, sem tempo, que não faz parte do único e real tempo, que é o tempo presente.
E assim, a meditação com a intenção de alocar as energias cognitivas para o presente do agora, possui infindas recompensas para a vida individual e, com o passar do tempo, a mais importante é de que, em cada momento, você viveu integralmente e deliberadamente a sua vida.
E que maior presente podemos nos brindar do que o de ter plenamente vivido este fugaz e magnânimo período que chamamos de vida?.
Para que assim, como dizia o poeta: “quando a morte chegar, ela me encontre plenamente vivo”.
PS: Para citar este meditativo pensamento:
Cargnin dos Santos, Tadany. Meditação.