A Magia do Escrever
O escrever é a magia da expressão humana manifestada em fascinantes descrições, interessantes revelações e sublimes transformações.
Às vezes, escrever é um resignar-se do mundo aparente por meio da invenção de um mundo onírico.
Outras, o mundo ilusório invade a realidade, manipulando-a, influenciando-a e reinventando-a.
Em alguns casos, se escreve sobre aquilo que nunca se teve e, talvez, sobre o que nunca se terá, como um meio passivo de viver o que se sonha, não menos legítimo que o próprio viver.
Noutros, a vida é tão afortunada e plena que o escrever é o que sobra dos bailes da vida, migalhas excedentes do banquete existencial.
Por vezes, escrever é abrir obscuras masmorras que assustam o mais íntimo da essência, mas que ser tornam tolerável ao vê-las como um conto individual.
Noutras, a escrita é uma vertente jorrando nobres sentimentos que pensávamos não ter e que elevam nossos pensamentos à patamares tão belos que, naquele instante, nada nos falta, pois tudo somos e tudo sentimos.
Em certos casos, na manifestação da escrita, a alma floresce, o intelecto se expande e o mundo agradece.
Noutros, escrever é viver, com ou sem volição da própria vida que, por si só, se descreve.
Ou seja, escrever é magia, acrobacia, companhia, nostalgia, euforia, ventania.
PS: Para citar este texto:
Cargnin dos Santos, Tadany. A Magia do Escrever.