Meditando

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Durante a meditação, a gente está completamente livre para deixar de lado todos os papeis, todas as projeções, todos os sonhos, todos os medos e todos os condicionamentos que povoam, e às vezes até atormentam, a mente durante os labores quotidiano.

Com base nisto, o meditar tonar-se um momento único onde a gente pode perceber a vida sobre uma perspectiva mais ampla, mais profunda, mais tranquila e mais unida.

Por exemplo, uma das meditações que faço é imaginar que, de alguma maneira, estou no universo e, lá do espaço sideral, posso ver claramente o nosso planeta e, quando faço isto, de repente todas as fronteiras geográficas desaparecem e somente um astro em órbita é visível aos meus olhos.

Como consequência, todas as iniquidades sociais, as violentas ideologias, as diferenças políticas, os desafios econômicos, as doutrinas religiosas, as cores de pele, as distinções de gênero, as preferências sexuais, as visões opostas de vida, as diferentes nacionalidades e os conflitantes comportamentos desaparecem e são substituídos pela visão de uma magnífica, empolgante e encantadora unidade do nosso majestoso planeta.

Durante estes momentos meditativos, uma onda de lucidez invade a cognição e abre as portas para uma intensa, empoderadora e libertadora mudança de perspectiva sobre a minha vida e sobre o presente de viver, e como viver, neste planeta.

Além disso, a prática desta meditação me permite abandonar uma mesquinha, limitada e egocêntrica existência e, oxalá, transformar-me numa pessoa mais amável, sábia e contribuidora.

E, quando isto acontece, é inevitável dar-se conta de que a nossa essência e tudo ao nosso redor são uma memorável e inegável unidade que coexiste para o melhoramento e evolução individual e de nossas almas.

Assim sendo, brinde-se tão ímpar e benevolente presente diário e medite sobre a unidade da vida, a interdependência do viver e a magnificência do nosso mais sublime lar, o planeta terra que abriga uma linda e diversa família, a humanidade.